Quem nos visita descobre-nos animados, a fruir o clima e o prazer de estarmos uns com os outros. Muitas vezes ao ar livre, a experimentar diversas atividades em plena natureza.
Do kitesurf aos passeios de bicicleta por montes e vales. Ou da escalada ao rappel e slide para os mais aventureiros, as opções são imensas para quem não quer ficar inativo.
E quem procura elevadas doses de adrenalina, encontra em Portugal grandes desafios nas ondas perfeitas para o surf. Ou no windsurf, vela e parapente com ventos de feição a levar as emoções ao rubro. Já o esqui aquático ou o parasailing proporcionam sensações surpreendentes.
Nos nossos rios gostamos de praticar rafting, canyonning e canoagem. E de encontrar as suas nascentes nas profundezas da terra, descobrindo grutas inexploradas em atividades de espeleologia.
Para apreciar todo o encanto da Natureza, preferimos propostas mais tranquilas. Como passeios a pé ou a cavalo sentindo o cheiro das flores silvestres num belo dia de sol. Ou o montanhismo, em que para além das vistas deslumbrantes, atingir os cumes mais altos tem como prémio apreciar os ninhos e o voo das aves de rapina. E ainda há passeios de barco para observar golfinhos e baleias, imagens que não iremos esquecer.
Ideias e sugestões são muitas, as paisagens das mais diversas e o bom tempo um aliado certo… Até podemos dizer que em Portugal, a Natureza é o melhor companheiro de aventuras!
Surfing
Em Portugal, o surfing pratica-se 365 dias por ano. Ou 366 se for ano bissexto. De facto não estamos a exagerar, a extensa costa portuguesa tem boas ondas todos os dias. E há muitas formas de as apanhar, só depende do talento e da disposição.
A variedade de condições naturais e um clima excecional proporcionam experiências inesquecíveis, que estão ao alcance de todos, dos iniciados aos mais experientes. Diz-se até que não há outra costa no mundo com um tão grande número de spots a uma tão curta distância.
Temos ondas para todos os gostos e para todas as modalidades. Tubulares perfeitas para surf e bodyboard, que são palco dos mais importantes eventos internacionais. E até gigantes, desafios para os mais destemidos que não hesitam em atingir a sua crista. Ou tão longas que estão entre as mais compridas da Europa. Mas ainda restam alguns segredos à espera de serem desvendados.
O vento é um grande aliado e oferece condições únicas para windsurf e kitesurf, mas há muitos outros desportos que levam as emoções ao rubro. E depois de um dia no mar, a boa onda continua em terra, sempre com uma festa, um festival, um bar ou uma discoteca a garantir diversão todas as noites.
Com mais de 850 quilómetros, a costa portuguesa é uma praia gigantesca para o surfing. Não há outra costa no mundo que possa oferecer um tão grande número de spots a uma tão curta distância e por isso costumamos dizer que em Portugal as ondas estão sempre garantidas.
Condimentadas com vento a soprar de feição e muito sol ao longo do ano inteiro, estas ondas perfeitas, por vezes mesmo mágicas, proporcionam uma experiência única aos praticantes de diversos desportos. Surf, bodyboard, windsurf, kitesurf ou paddle surf, são muitas as modalidades para desfrutar da ondulação atlântica que leva os níveis de adrenalina para lá do imaginável.
Das ondas gigantes da Praia do Norte na Nazaré procuradas pelos mais destemidos à constância das ondas perfeitas de Carcavelos, Ericeira ou Peniche, são muitos os lugares de eleição para os surfistas. E não se ficam pelas vizinhanças de Lisboa. A variedade é enorme, tanto mais a norte na Figueira da Foz, Espinho e Viana do Castelo, ou a sul na costa alentejana e na zona de Sagres, e até mesmo nos Açores e Madeira.
Já os praticantes de bodyboard têm na Praia Grande, em Sintra, uma referência obrigatória. Este local faz parte de todos os roteiros e recebe anualmente uma prova do campeonato mundial da modalidade, mas o litoral norte ou a costa ocidental do Algarve também têm vindo a crescer nas preferências dos praticantes.
O Guincho é a “meca” nacional para o windsurf e já recebeu os melhores "windsurfers" mundiais. O vento e as ondas garantem espetáculo a quem vê e prazer a quem está dentro de água. Mas também o kitesurf granjeia aqui cada vez mais adeptos, que frequentam igualmente outras praias: em Carcavelos, na Costa da Caparica ou mais a norte nas zonas de Aveiro ou Viana do Castelo.
Mas há muitas outras atividades para aproveitar as condições oferecidas pelo oceano e pelos rios e lagos. Desde o paddle surf em mar aberto ou nas águas mais tranquilas de baías protegidas ou lagoas, ao esqui aquático e ao parasailing, é grande o leque de possibilidades para nos divertirmos e desfrutarmos de emoções fortes. Mais difícil poderá ser a escolha…
Vela
Com um clima ameno, sol brilhante e ventos de feição, praticar vela ao longo da costa portuguesa é um enorme prazer. Sempre no Oceano Atlântico, por vezes tranquilo para uma navegação descontraída, ou mais temperamental com desafios que exigem muita energia.
Se no século XV os Portugueses içaram velas ao vento em caravelas e naus e se aventuraram “por mares nunca dantes navegados”, como tão bem narrou Camões, hoje em dia o mar é um espaço privilegiado para o desporto. E a vela pratica-se em diversas classes de embarcações de norte a sul do país, e também nos arquipélagos dos Açores e da Madeira.
Há no entanto alguns locais que se destacam. Desde logo a baía de Cascais, perto de Lisboa, e a baía de Lagos no Algarve que estão consideradas entre os melhores campos de regata do mundo, sendo por isso palco dos mais prestigiados eventos e troféus da modalidade. São muitas as provas internacionais que têm vindo a incluir competições e escalas nas nossas águas, como o Tall Ships Races e a Volvo Ocean Race em Lisboa, a Regatta Clipper around the world na Madeira, o TP/52 Audi Med Cup em Portimão ou o Centenário da ISAF, a Federação Internacional de Vela, que foi celebrado em Cascais.
Por todo o país há empresas, escolas e clubes náuticos que dinamizam a prática da vela e ensinam quem quiser aprender, mas podemos referir algumas zonas com maiores potencialidades para a modalidade. Por exemplo no Norte de Portugal, Viana do Castelo, Póvoa do Varzim e Leixões e no Centro a Ria de Aveiro de Ovar à Costa Nova, a Figueira da Foz ou a Lagoa de Óbidos. Já perto de Lisboa, ao longo da linha do Estoril é normal avistarmos muitas velas brancas no horizonte, tal como em Sesimbra e mais a sul em Troia. Para além de Lagos, toda a costa algarvia é apreciada pelos velejadores, destacando-se ainda Vilamoura onde está a marina mais antiga, ou Portimão que recebe estágios de equipas de alta competição. São também de referir, no meio do Atlântico as ilhas da Madeira e Porto Santo, bem como o arquipélago dos Açores em que se destaca naturalmente a ilha do Faial com a marina da Horta que é lendária entre os iatistas de todo o mundo.
Em qualquer uma destas zonas é possível alugar um barco e usufruir da liberdade de sulcar as águas desfrutando de outras perspetivas sobre as paisagens. E não só no mar, por exemplo no Rio Douro, ou na albufeira da barragem do Alqueva também há vastos planos de água para percorrer. Para aqueles que gostariam de ter a experiência de velejar seguindo a rota que traçaram, mas ainda não aprenderam a manobrar o leme, existe a possibilidade de alugar a embarcação com skipper deixando-se conduzir sobre as águas. Outra opção para navegar com toda a comodidade é tomar parte nos circuitos organizados em veleiros antigos e apreciar as vistas sobre as zonas costeiras.
Por todo o país existem docas, marinas e portos de recreio que proporcionam todo o tipo de serviços e infraestruturas para os que fazem travessias longas, e muitas propostas para aqueles que pretendem apenas experimentar a modalidade. São o apoio com que se pode contar em terra firme, o porto seguro para qualquer “lobo do mar”.
Mergulho
Se à superfície a costa portuguesa tem uma beleza deslumbrante, nas profundezas do Atlântico também há uma riqueza em biodiversidade que vale a pena descobrir.
O mar que banha Portugal pode ser uma surpresa fantástica para quem o desconhece - pela variedade de peixes, pela beleza dos fundos marinhos e pelos despojos de navios que ao longo dos séculos atravessaram o oceano. Tanto a uma curta distância da superfície como a um nível de profundidade maior, encontram-se muitos atrativos para explorar nas grutas e reentrâncias rochosas com habitats diversificados.
Por todo o país há programas e expedições que organizam a prática do mergulho com toda a segurança. Mesmo para aqueles que nunca o fizeram, há “batismos” e cursos para todos os níveis em que se ensinam as técnicas e regras a respeitar. Para os praticantes mais experimentados, as empresas organizam saídas até aos locais com maiores potencialidades, e proporcionam também o aluguer de todo o equipamento necessário.
Os Açores destacam-se como destino de mergulho pela visibilidade nas águas profundas isentas de poluição. Várias ilhas possuem infraestruturas e empresas que se dedicam a esta atividade, sugerindo as melhores formas de apreciar estes fundos marinhos de uma beleza inesquecível. Tal como o arquipélago da Madeira, onde as águas também mantêm uma temperatura agradável ao longo de todo o ano, e há uma vida submarina com grande riqueza e variedade.
Já no continente, Peniche tem águas frias mas é um destino de mergulho muito procurado para descobrir as espécies de fauna e flora que povoam as Ilhas Berlengas. Junto ao Parque Natural da Arrábida, Sesimbra é outro lugar bastante apreciado pelos mergulhadores. Mais a sul, a costa alentejana e toda a costa algarvia têm locais de mergulho repletos de vida variada e cheia de cor. Há muito para conhecer neste Portugal submarino.
Golfe
Jogar golfe em Portugal fica na memória de todos os que experimentam, sempre com vontade de voltar. Os motivos? Excelentes campos em cenários deslumbrantes, clima ameno o ano inteiro e a hospitalidade e simpatia dos profissionais qualificados.
Os campos são cerca de oitenta, com traçados variados e diferentes graus de dificuldade. Mas o maior desafio é não deixar que a beleza e a luz das paisagens envolventes quebrem a concentração no jogo. Temos greens com vista para o oceano, ladeados por falésias e dunas de areia branca. E outros enquadrados por lagos e montanhas, em que os cheiros de flores e ervas se misturam, impossíveis de distinguir.
Muitos foram desenhados por arquitetos famosos como Henry Cotton, Rocky Roquemore ou Arnold Palmer. Têm em comum a qualidade ambiental e a harmonia com que se integram na Natureza.
O Algarve e a Costa de Lisboa são destinos bem conhecidos dos jogadores mais experientes e já foram várias vezes premiados internacionalmente. Acolhem grandes provas dos circuitos profissionais, tal como a Madeira com os seus campos de montanha. Nos Açores, há também o golfe rústico para praticar em ambiente rural. Mas foi no Porto e Norte que tudo começou, já que em Espinho se situa o segundo campo mais antigo da Europa continental.
E se as partidas podem ser descontraídas ou muito disputadas, no final de cada uma o encontro marca-se à mesa do Clubhouse, do restaurante… para praticar um “desporto” em que os portugueses são exímios: conviver.
Portugal é reconhecido internacionalmente como um destino de golfe e muitos dos seus campos, desenhados por arquitetos de renome, são bons desafios para os golfistas.
Sempre com preocupações de integração na paisagem, a maior parte dos campos tem percursos com traçados adequados a vários níveis de dificuldade. Entre todos, destacam-se alguns greens que se evidenciam pela sua dificuldade ou pela sua envolvência e são um verdadeiro teste à perícia e à técnica.
Praia d’El Rey
Com nove buracos à beira-mar, os caprichos dos ventos marítimos transformam ao Praia d’el Rey num campo que pode ser diferente todos os dias, o que só por si já é um bom desafio. No entanto, a grande prova pensada por Cabell Robinson são os 570 metros para atingir o buraco 17. No buraco 2 avista-se a Ilha das Berlengas ao longe e a paisagem marinha a partir do fairway do buraco 12 é muito apreciada. Foi considerado o sétimo melhor percurso da Europa pela Revista Golf World.
Quinta da Marinha Golf Club
No links imaginado por Robert Trent Jones, o buraco 13 é um espetacular par 4 com 339 metros que desce em direção ao mar, terminando num green com o oceano como cenário de fundo. Com cinco pares 5 e seis pares 3 entre pinheiros, o campo tem vistas espetaculares sobre o mar e a Serra de Sintra.
Belas Clube de Campo
Tem um percurso de campeonato bastante completo e diversificado, desenhado por Rocky Roquemore, que exige a definição de uma estratégia de golfe cuidada mas agrada a golfistas de diferentes handicaps. O grande estímulo do jogo está no green final, o “Big Hole”, protegido por um lago assustador. O buraco 2 também merece destaque, batizado com o nome Augusta em homenagem ao buraco 13 do campo onde se realiza o US Masters.
Troia Golf Championship Course
No links de Troia desenhado por Robert Trent Jones como o seu campo ideal, destaca-se o buraco 3, um famoso par 4 sobre as dunas onde Sam Torrence ganhou o portugal Open com dois pontos abaixo do par.
Campo de Golfe do Montado
No campo imaginado pelo arquiteto Jorge Santana da Silva, que se desenvolve entre sobreiros, o grande desafio é chegar ao buraco 18 que fica situado numa ilha.
Royal Golf Course de Vale de Lobo
No traçado que Sir Henry Cotton definiu no topo da falésia da costa algarvia combinando os fairways com áreas de pinheiros, a estrela é o green do buraco 16, com uma vista deslumbrante sobre o mar. Este par 3 obriga a uma tacada de 218 metros para sobrevoar três falésias até ao green! É um dos buracos mais fotografados da Europa e é presença assídua na promoção do golfe da região.
Pine Cliffs Golf & Country Club
Tem uma localização única, no topo de uma extraordinária falésia da costa algarvia, a 60 metros da areia dourada da praia. A joia do campo é o buraco 6, o famoso "Devils Parlour", à beira de uma ravina, onde se tem de jogar por cima da praia para chegar a um green estreito, com uma tacada de 198 metros.
Sir Henry Cotton Championship Golf Course
Este campo foi escrupulosamente desenhado por Sir Henry Cotton para que cada buraco fosse um verdadeiro desafio à estratégia de golfe. Mesmo assim existem dois destaques a fazer. O buraco 5 mostra a importância da água, com doglegs para a esquerda numa extensão de 451 metros e com obstáculos de areia e água lateral para a direita. O buraco 13, um par 3, é o mais marcante exigindo uma tacada longa por cima da água. Foi considerado um dos melhores 500 buracos em todo o mundo.
Quinta do Lago Sul
William Mitchel imaginou este campo com greens a poderem ser jogados de várias maneiras diferentes o que o torna num dos mais versáteis campos de golfe, anfitrião do Open de Portugal durante muitos anos. Para além dos bunkers estrategicamente localizados, destaca-se o buraco 15, um par 3 que requer um shot de 200 metros sobre um lago, para um green ladeado por pinheiros.
Pestana Alto Golf
O destaque deste campo desenhado por Sir Henry Cotton com vista sobre a baía de Lagos vai para o buraco 16, um dos mais compridos da Europa, exigindo um par 5 de 604 metros batizado “O Gigante”. O golfista que conseguir fazer um birdie terá direito a receber um certificado e será inscrito no quadro de honra do clube.
Portugal Golf Membership
Um dos melhores destinos de golfe no mundo tornou-se ainda melhor.
Todos os golfistas que venham a Portugal podem aderir ao Portugal Golf Membership, uma plataforma online, com caraterísticas de clube de golfe, que reúne informação sobre a oferta nacional com condições excecionais para os jogadores internacionais.
A adesão ao clube é completamente gratuita e os membros poderão usufruir de campos de qualidade aos melhores preços, com descontos especiais em hotéis e campos de golfe, entre outros benefícios.
Quem deseja jogar golfe em Portugal, pode efetuar a sua reserva em www.portugalgolfbooking.com, uma plataforma online que permite reservar vários campos de golfe em diferentes locais do país, beneficiar de promoções e ter informação sobre a disponibilidade do campo na hora.